Um dos últimos representantes do liberalismo raiz que, junto a Paulo Guedes, julgou que chegaria ao governo para implementar mudanças de perfil liberal, o secretário de Política Econômica do ministério da Economia, Adolfo Sachsida, evitou falar sobre a discussão envolvendo o Auxílio Brasil, que manda para muito longe o Teto de Gastos e implode de vez qualquer agenda reformista que o ministério da Economia de Bolsonaro um dia imaginou implantar
Em nota enviada à imprensa nesta quarta (20), contudo, ele defendeu a manutenção da regra do teto de gastos públicos. O texto aponta que o anúncio do novo valor do programa foi suspenso, o que ainda não se confirmou no palácio do Planalto — lá, isso é tratado como um pequeno delay.
“A manutenção do teto de gastos é determinante nesse contexto (esforço de melhora nas contas públicas), uma vez que esta medida em permitido a imposição de limites ao gasto público e contribui para a sua racionalização”, escreveu.
Sachsida foi escolhido para representar Paulo Guedes, que evitou comentar o assunto por estar enfrentando “profundos dissabores”, como informaram assessores da pasta a PODER Online.