Revista Poder

Com os reservatórios do país à beira do colapso, governo pede chuva ao Cacique Cobra Coral

Fundação Cacique Cobra Coral é antiga aliada de governos e empresários, do Brasil e do mundo, para reverter questões climáticas urgentes

Hidrelétrica de Furnas // Reprodução

Em tempos de seca, com os reservatórios de todo o país em estado crítico e ameaças de apagão, o governo federal tratou de convocar uma antiga aliada em questões climáticas: a Fundação Cacique Cobra Coral. Um convênio que existia desde a época de Sarney e Aureliano Chaves foi reativado esta semana, depois de reunião com a Secretaria de Energia do Ministério de Minas e Energia, em Brasília. Com apoio de um pool de empresas diretamente atingidas pela crise energética e hídrica, foi iniciada uma operação para antecipar o período de chuvas já para as próximas semanas.

Segundo a fundação, que é chamada para interferir no clima a pedido de grandes empresários e governos ao redor do mundo, e que atua por meio da entidade Cacique Cobra Coral, a situação está mais grave do que nunca e pode piorar no ano que vem. “Quando nos contataram, no dia 4, a hidrelétrica de Furnas estava com apenas 13% de sua capacidade, a menor dos últimos 30 anos. Se chegar a 10%, tudo pode parar”, alerta Osmar Santos, diretor global da FCCC.

Para o Brasil continuar ‘ligado’ será necessária uma intervenção de urgência nas condições atmosféricas com mudanças no período de chuvas, que está muito atrasado, nos próximos 40 dias. De acordo com Osmar, as frentes frias que dão origem a zonas de instabilidade terão que se organizar a partir de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, construindo um corredor de umidade proveniente da Amazônia. Vem aguaceiro por aí?

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