Antes de comprar um sapato, uma jaqueta ou um mobiliário, por exemplo, além da qualidade do design e da matéria-prima, os consumidores valorizam produtos que tenham uma cadeia sustentável. Como aquele couro chegou ali? De onde veio? O ecossistema foi levado em consideração? E os trabalhadores? Essa preocupação passou a ser requisito básico na hora de escolher um produto. Alinhadas com essa nova realidade, algumas companhias saíram na frente. É o caso da JBS Couros, que desenvolve o couro de menor impacto do mercado desde 2019. Baseado no conceito Kind Leather, o material é produzido com 43% menos emissões de CO2, redução de 52% no consumo de água e de 39% na utilização de produtos químicos. O processo completo diminui em 92% a geração de resíduos sólidos e 62% o consumo de energia elétrica.
“O Kind Leather chegou ao mercado como uma nova alternativa para a produção de couro no mundo com um conceito de sustentabilidade inovador. Temos nos dedicado a aprimorar a gestão da nossa plataforma de couro sustentável. A próxima etapa será a condução de processos de otimização para que possamos buscar soluções ainda mais eficientes para todo nosso sistema de produção”, explica Guilherme Motta, presidente da JBS Couros.
Segundo José Fernando Bello, presidente executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), nosso país é referência em processos sustentáveis: “Somos o país com mais curtumes certificados em programas de sustentabilidade do planeta. Com esse olhar atento sobre as questões ambientais, sociais e econômicas, temos a capacidade de entregar inovações e resultados muito tangíveis, como a gestão responsável de resíduos sólidos e o reaproveitamento de 100% da água utilizada nos processos”.
A JBS Couros desenvolve o couro mais sustentável do mercado e sua matéria-prima é usada, por exemplo, no design de móveis
Não por acaso, a JBS Couros possui todas as suas unidades produtivas no Brasil certificadas pelo Leather Working Group (LWG), mais importante certificadora global de sustentabilidade no processo produtivo do couro. O LWG avalia critérios como o uso da água, tratamento de efluentes e consumo energético. Em adição, sua unidade de Marabá (PA) é o primeiro curtume de wet blue no Brasil com selo Diamante na Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB), que avalia as melhores práticas no tripé da sustentabilidade.
E para acompanhar de perto o processo produtivo dessa matéria-prima, a JBS Couros lançou uma plataforma de monitoramento, a JBS 360. Cada peça tem uma identificação que permite rastrear as potenciais fazendas de origem do couro, explorando toda a cadeia de suprimentos com a garantia de que são provenientes de áreas livres de desmatamento (de acordo com o Código Florestal), de invasão de terras indígenas e de unidades de conservação ou embargadas pelo Ibama, de condições de trabalho análogo ao escravo, de violência no campo e conflitos agrários.
Conceitos como esses definem o novo luxo que, acima de tudo, deve ter propósito e espírito de comunidade. É o caso de lojas como a +55design, que produz e vende design brasileiro. “A preocupação com a tecnologia do material, sustentabilidade e conforto dos nossos produtos são fundamentais. Madeiras de manejo de floresta, tecidos naturais e o inovador couro da JBS Couros garantem peças únicas e resistentes”, diz Tatiana Amorim, uma das proprietárias da marca, que destaca o interesse dos consumidores na origem e processos por trás do que estão comprando: “Eles pesquisam e se importam com a comunidade e com o meio ambiente”.
Com o objetivo de se tornar o hub do couro legítimo e sustentável do Brasil, a JBS Couros criou um modelo de negócios para atender pequenos e médios fabricantes, como arquitetos, decoradores, artesãos, tapeceiros e até consumidores finais. Por meio da plataforma digital Leather Labs, qualquer pessoa ou empresa poderá adquirir couros para diversas finalidades, com acesso a dados sobre os produtos, sobre sustentabilidade e rastreabilidade, além de apoio técnico de especialistas. Saiba mais no leatherlabs.com.