Na última semana como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro João Otávio de Noronha aprovou, com muita negociação no Congresso, a criação do Tribunal Regional Federal da Sexta Região (TRF-6), para atender a magistocracia do estado de Minas Gerais.
Desde 2020, o projeto é alvo de críticas dada a necessidade de se criar um novo corpo de servidores, o que trará mais custos para a já inchada folha de pagamento do Judiciário brasileiro.
Na época, falou-se que não haveria nenhum custo adicional, apenas o remanejamento de funcionários que atuavam no TRF-1, com sede no DF, encarregado das ações que envolviam Minas Gerais.
Não rolou, claro. O orçamento anual do TRF-6 é de R$ 51 mi, e agora o papo entre os concurseiros é a autorização do Senado, via projeto de lei, para contratação de ao menos 150 novos servidores para o novo tribunal em regime de urgência.