Depois de meses de sessões, os senadores da CPI da Covid-19 estão mais soltos. Pudera, não é fácil passar tantas semanas consecutivas ao ouvir os mesmos depoimentos de sempre, notadamente as informações errôneas de Luís Carlos Heinze (PP-RS) e a conversa mansa de Eduardo Girão (Podemos-CE), que gosta de citar Gandhi para embasar seu preconceito contra a maconha, mesmo a medicinal, e dar algum lustro pseudo-espiritual para seus ataques contra governadores do Nordeste e
Antes de fazer sua pergunta ao convidado da oitiva desta terça-feira (5), o empresário Raimundo Nonato, da empresa VTClog, que é investigada por corrupção ativa no âmbito do ministério da Saúde, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) comparou o inquirido com o personagem Chicó, do Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna.
“Ele não sabe muito bem, conta uma historia, não sabe muito se é verdade [o que diz]. Isso me traz alguma apreensão”, disse o senador Carvalho.
“Na vida real, nós não podemos achar engraçado uma empresa como a VTClog fazer depósitos numa offshore”.