Revista Poder

Romeu Zema

Governador mineiro reclama que auxílio emergencial instituído por seu próprio estado será pago a seus conterrâneos numa única parcela. “Muitas pessoas vão para o bar e ali deixam boa parte do que receberam.”

Romeu Zema || Crédito: Isac Nóbrega/PR

Nunca ninguém perdeu dinheiro por subestimar a inteligência do “plain people”, reza a frase famosa do cáustico jornalista norte-americano H. L. Mencken, usando uma metonímia para se referir à massa ignara de seu país. Uma adaptação da frase para os membros do partido Novo seria bastante pertinente por aqui.

Nesta terça (5), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, deixou sua possível inscrição para o Febeapá de 2021. Ao lançar o auxílio emergencial próprio de Minas Gerais, no valor de R$ 600, disse que muitos irão gastar esse auxílio no “bar”.

“Nós sabemos que, infelizmente, muitas pessoas ao receberem esse dinheiro (…) vão para o bar, para o boteco, e ali já deixam uma boa parte ou quase a totalidade do que receberam. Então, se ele [auxílio] fosse pago de forma parcelada, muito provavelmente a sua efetividade social teria sido maior”, disse, reclamando da decisão da Assembleia Legislativa mineira, que decidiu que o pagamento fosse feito de uma única vez.

Com tudo isso, uma pesquisa eleitoral produzida pelo instituto Opus junto com o jornal O Estado de Minas, divulgada nesta mesma terça, coloca Zema à frente da corrida pelo governo de Minas Gerais de 2022 com quase o dobro da intenção de votos do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).

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