Revista Poder

Inspirados pelo União Brasil, PP e PL podem vir a estudar fusão

Penas voam no Centrão: se unificarem siglas, partidos que são o coração da agremiação adesista passam a contar com 81 deputados e 11 senadores; quantidade de caciques é óbice

Créditos: Reprodução

Resultado da fusão entre DEM e PSL, o prometido União Brasil poderá acoplar 81 deputados e 7 senadores, tornando-se o maior partido da Câmara dos Deputados e um dos mais representativos do Senado Federal.

Anunciar o novo nome e o número do partido – 44, a ser homologado em convenção na quarta-feira que vem –, despertou comichão nas demais bancadas.

PP e PL, por exemplo, podem entabular conversas para juntar as escovas de dente. Forças-matrizes do Centrão, a agremiação adesista cuja ideologia é não ter qualquer ideologia, o “liberalismo progressista” (ou progressismo liberal) poderia formar bancada com 85 deputados e 11 senadores. Aí, sim, seria coisa grande.

Haja fundos partidário e eleitoral.

O problema é o grande número de caciques que existem nos dois partidos, muitos irredutíveis sobre suas exigências. Hoje, as negociações têm sido tratadas como uma possibilidade. Talvez menos do que isso.

 

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