Revista Poder

Ciro bate o pé e Lupi encerra flerte com PT antes do primeiro encontro

Depois de ver rompido acordo por petistas para chapa Ciro-Haddad nas eleições de 2018, presidente do PDT nega nova “parceria” em 2022

Carlos Lupi e Ciro Gomes || Crédito: Reprodução/PDT

O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse “não” às investidas do PT, que andava correndo atrás do partido para conseguir apoio ao ex-presidente Lula, provável candidato petista em 2022.

Queriam que Lupi colocasse o partido à disposição do PT, o que acabaria prejudicando Ciro Gomes, candidato de sempre do PDT, que, no máximo, ficaria com a vaga de vice de Lula, se desse sorte.

As duas frentes já haviam tentado viabilizar esse formato, em 2018, quando o PT prometeu mundos e fundos mas não cumpriu com o acordo, deixando um enfraquecido Ciro a ver navios durante uma curtíssima campanha presidencial.

Hoje, seria mais jogo para o PDT estar de um dos lados da polarização em vez de tentar emplacar como terceira via – o que não cola. Por isso a negociação fazia sentido.

Mas Ciro bateu o pé – e venceu.

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