Cansados da truculência do secretário especial de Cultura, Mário Frias, um punhado de assessores tem buscado formas de se recolocar profissionalmente – bem longe do ator que entrou na política.
Na happy hour pós-expediente, cerca de 20 auxiliares da Cultura dizem que ele é grosseiro, tende a desmarcar reuniões, fala alto, não gosta de receber assessores tampouco explicar suas demandas. “Quer que a gente adivinhe”.
Por isso, se juntaram e estão em busca de emprego. Pegaria muito mal para o secretário ver sua equipe desertando, especialmente assessores mais próximos.
Mas é que, além do clima pesado, também não ajuda o chefe andar armado. Ele tem porte, mas, sob o pretexto de não ter segurança reforçada, costuma zanzar com um revólver pendurado na cintura mesmo no gabinete.
Mário Frias é o quinto secretário de Cultura do governo Bolsonaro, substituto de Regina Duarte, que ao menos era gentil com a equipe, algo que é lembrado até hoje.