Desde quinta-feira passada (9), quando o presidente Jair Bolsonaro pediu socorro a seu antecessor, Michel Temer, para redigir a famosa carta do “nunca tive nenhuma intenção” – também conhecida pelo “Foi mal, tava doidão” –, os ministros ficaram enciumadinhos.
A razão é óbvia e pedestre. É que Temer, embora tenha conseguido retirar o presidente do enésimo cul-de-sac em que afundou seu governo, não faz parte do Executivo.
Na lista de magoadinhos estão o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o da secretaria-geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, e até Onyx Lorenzoni, do Trabalho e Previdência, cuja Fomo (a famosa “fear of missing out”) planaltina já é conhecida e proverbial.