Trunfo para a provável campanha à releição em 2022, o sucedâneo do Bolsa Família, que nasceu e morreu algumas vezes sob o nome Auxílio Brasil, segue indefinido.
Em relação ao auxílio emergencial pago em alguns meses de 2020, e que conseguiu levantar a popularidade de Jair Bolsonaro naquele ano, há muitos ajustes a ser feitos.
É que o auxílio exige apenas a comprovação de carreira profissional, mas não segrega por domicílio. Assim, não é raro ver uma mesma residência com diversos adultos que recebem a ajuda do governo.
No ministério da Economia, o problema é visto como “algo corrigível”, segundo integrantes ouvidos por PODER Online. Ainda assim, é necessário encontrar um jeito de reorganizar as contas sem que os beneficiários se sintam prejudicados, como teria dito o ministro Paulo Guedes em reuniões internas da pasta.
Tem sido muito mais difícil do que o imaginado pelo estamento bolsarista achar algo minimente articulado para tirar de Lula a paternidade do Bolsa Família.