Revista Poder

Governo segue a bater cabeça com novo Bolsa Família

Ministério da Economia tem diagnóstico de falhas do auxílio emergencial, mas ainda não sabe como tirar de Lula paternidade desse tipo de benefício

Jair Bolsonaro e Lula || Crédito: Alan Santos/PR/Reprodução YT/WikiCommons

Trunfo para a provável campanha à releição em 2022, o sucedâneo do Bolsa Família, que nasceu e morreu algumas vezes sob o nome Auxílio Brasil, segue indefinido.

Em relação ao auxílio emergencial pago em alguns meses de 2020, e que conseguiu levantar a popularidade de Jair Bolsonaro naquele ano, há muitos ajustes a ser feitos.

É que o auxílio exige apenas a comprovação de carreira profissional, mas não segrega por domicílio. Assim, não é raro ver uma mesma residência com diversos adultos que recebem a ajuda do governo.

No ministério da Economia, o problema é visto como “algo corrigível”, segundo integrantes ouvidos por PODER Online. Ainda assim, é necessário encontrar um jeito de reorganizar as contas sem que os beneficiários se sintam prejudicados, como teria dito o ministro Paulo Guedes em reuniões internas da pasta.

Tem sido muito mais difícil do que o imaginado pelo estamento bolsarista achar algo minimente articulado para tirar de Lula a paternidade do Bolsa Família.

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