Revista Poder

Clima de impeachment aumenta terrivelmente com negativa de Mourão

Termômetro político, Gilberto Kassab (PSD) vê impedimento avançar em fala autocrática de Bolsonaro; “falta de clima” para vice-presidente pode ser a “Grândola Vila Morena” brasileira de 2021

Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão || Crédito: Isac Nóbrega/PR/ Bruno Batista/ VPR

O PDT tem encabeçado movimentação para tratar sobre o possível impeachment do presidente Jair Bolsonaro. No dia do roadshow autocrático de Bolsonaro, o 7 de Setembro, o presidente Carlos Lupi, o presidenciável  Ciro Gomes e o deputado federal Túlio Gadêlha (PE) desceram a lenha no governo em suas redes sociais.

Ciro Gomes reavivou sua temporada como presidenciável, dizendo que o governo é irresponsável e que não poderia continuar assim. O presidente do PDT, Carlos Lupi, economizou nas redes mas atuou nos bastidores, ligando para meio Centrão  para debater o tema. Túlio disse nas redes que “Bolsonaro rompeu com a democracia” e usou a hashtag #ImpeachmentJá.

Eles conseguiram marcar, mais ou menos, com o PSDB, MDB e PSD.

Um importante termômetro político, Gilberto Kassab, fundador do PSD, viu no discurso de São Paulo, na avenida Paulista, um passo à frente em direção ao impeachment, quando disse que não seria preso.

Mostrando que o clima virou de vez, nesta quarta (8), o vice-presidente Hamilton Mourão comentou que “não há clima para impeachment”. Talvez essa seja a Grândola Vila Morena que a oposição e mesmo os partidos de centro estavam esperando.

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