Revista Poder

Oposição crê em flop do 7 de Setembro mas teme violência

Para líder do bloco na Câmara Federal, Alessandro Molon (PSB-RJ), “demonstrações refletem desespero e incompetência”; deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) não vê razão para “pessoas irem às ruas”

Alessandro Molon, Jandira Feghali e Gleisi Hoffmann || Crédito: Câmara dos Deputados

A oposição não está para brincadeira. Quanto mais o presidente insiste no chamamento para as manifestações de 7 de setembro, mais os partidos contrários à gestão de Jair Bolsonaro minimizam os eventos, que devem acontecer em todas as capitais brasileiras, segundo os bolsonaristas.

O líder do bloco de oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB-RJ), diz que as “demonstrações refletem o desespero, a falta de popularidade e a incompetência do governo”, afirmando que a situação lembra o golpe de 1964, com a diferença de que “hoje a população sequer apoia as decisões de Bolsonaro”.

Para Jandira Feghali (PCdoB-RJ), “não existe toda essa movimentação que o governo tenta emplacar. As pessoas não querem ir às ruas e se recusam a apoiar o regime de governo imposto pelo presidente, cuja incompetência trouxe más notícias para os mais pobres, que são maioria no país”.

Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) acredita que “a pretensão do presidente Jair Bolsonaro de encher as ruas será contraposta pelos manifestantes contrários ao governo dele”. A parlamentar se preocupa com a violência que pode surgir nas ruas.

Fernanda Melchionna (Psol-RS) conta que “o governo trouxe desgosto e pobreza para o país”.

 

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