Facão no setor de bares e restaurantes deixa ileso consumo de vinho

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Grifes famosas e históricas em Brasília como Piantella e Gero soçobram; consumo da bebida na capital federal, contudo, é o segundo maior do Brasil

Bares e restaurantes ainda não se recuperaram dos prejuízos causados pela pandemia, como se nota pelo fechamento de estabelecimentos e demissões em massa no setor.

Pesquisa divulgada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) aponta que 65% dos estabelecimentos aumentaram o preço do cardápio no segundo semestre numa tentativa de quem sabe reaver parte das perdas acumuladas.

Além disso, mais da metade dos donos desses locais (53%) deve tributos – seja ao Simples, que reúne uma colcha desses impostos, seja a outras modalidades tributárias.

No Distrito Federal, a pandemia foi responsável pelo fechamento de grifes como o Piantella e o Gero, do grupo Fasano. O restaurante Lavi For Good, também fechou as portas e agora funciona numa casa, by appointment.

Para diminuir os custos, alguns restaurantes também começaram a oferecer eventos fechados em casa, o que se tornou moda no começo da pandemia, especialmente entre políticos e empresários.

O que não entrou em crise nesse segmento em Brasília foi o consumo de vinhos. A capital federal é a segunda cidade que mais consome vinhos no país, segundo a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS). A venda no Brasil aumentou 18% no país durante a pandemia.

Talvez haja ainda o que celebrar.