Os bolsonaristas querem mudar de assunto.
Ainda remoendo a derrota da PEC do Voto Impresso, deputados e senadores da base desenvolveram uma lista de projetos para encampar daqui pra frente.
Entre os temas estão os PLs 478/07 (Estatuto do Nascituro, que fala sobre os direitos dos fetos), 2401/19 (Homeschooling, prática de educar crianças e jovens em casa), 7180/14 (Escola Sem Partido, que, entre outras coisas, regula o uso dos termos “gênero”e “orientação sexual” em salas de aula) e 6438/19 (Ampliação do porte de armas para mais categorias do serviço público), além da PEC 115/15 (Redução da maioridade penal).
O problema é que as pautas estão travadas. Os PLs 478 e 6438 aguardam parecer do relator. O 2401 foi apensado ao PL 3179/12 e aguarda criação de comissão temporária, assim como o 7180. E a PEC está apensada à PEC 295/08, que também precisa de um aval da relatoria.
Nenhum dos assuntos é novidade, pelo contrário: foram tratados como bandeiras bolsonaristas desde a campanha e, às vésperas de uma nova campanha, precisam andar.
Se com Rodrigo Maia na presidência da Câmara, nos dois primeiros anos da gestão Bolsonaro, esses temas não eram pautados nem com reza brava (e muito menos com os bolsonaristas chamando o deputado fluminense de “Nhonhô”), com Arthur Lira, a rapaziada reacendeu suas esperanças de ver o conservadorismo – ou o reacionarismo, como preferem alguns especialistas – celebrando vitórias no Legislativo.