A deputada federal Tabata Amaral (sem partido-SP) é a entrevistada da nova edição da “Live de PODER” desta sexta-feira (27), às 18h30.
Em primeiro mandato, a jovem parlamentar que se elegeu pelo PDT e acabou por deixar o partido após contrariar a determinação da sigla e votar com o governo na reforma da Previdência fala com a publisher Joyce Pascowitch.
Mesmo oriunda de classe desfavorecida, filha de vendedora e de um cobrador de ônibus já morto e tendo crescido na periferia da Sul paulistana, ela se formou em ciência política em Harvard (em Cambridge, Estados Unidos).
Sua principal bandeira na Câmara Federal é a educação, e ela não está nada contente com os programas governamentais para o tema – não só com esses programas, diga-se. Em recente postagem no Twitter, criticou o ministro da Economiazinha, que desdenhou do aumento da conta de energia.
“A renda média do brasileiro despencou na pandemia e mais da da metade vive em insegurança alimentar, o que torna a fala de Paulo Guedes ainda mais descolada da realidade e insensível. O grande problema é que estamos sem um governo capaz de cuidar do povo e garantir dignidade.”
Na edição impressa da revista PODER de agosto, a deputada assina artigo em que critica a reforma política, especialmente o chamado “Distritão”, que dá fim ao voto proporcional – o dispositivo, contudo, foi eliminado do projeto de lei, que na votação final, na Câmara, acabou por aprovar a volta das coligações entre partidos.
Tabata estruturou um gabinete compartilhado em Brasília, dividindo-o com os colegas da Câmara Felipe Rigoni (PSB-ES) e do Senado Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Os três têm em comum terem participado do movimento Acredito, de que Tabata é cofundadora, organização suprapartidária que visa justamente formar parlamentares.