Revista Poder

Progressistas saúdam Getúlio e deputado do Novo chama-o de “ditador de estimação”

Lula, Ciro Gomes e Carlos Lupi tributam ex-presidente da CLT, da CSN e da Petrobras enquanto Tiago Mitraud fala de fechamento de Congresso e imprensa calada

Getúlio Vargas || Crédito: Presidência da República

O ex-presidente Getúlio Vargas saiu da vida para entrar na história num 24 de agosto, há 67 anos, e a data não foi ignorada por políticos que tentam se filiar às ideias mais progressistas do gaúcho, do trabalhismo (da já baleada Consolidação das Leis do Trabalho, legislação criada em seu tempo) ao nacionalismo (criação da CSN e início da exploração de petróleo, etc.)

Presidente do PDT, sigla histórica do trabalhista Leonel Brizola, Carlos Lupi foi rápido e escreveu no Twitter que “hoje marca o dia da morte do maior líder que o Brasil já viu. Getúlio Vargas foi o primeiro a priorizar os mais pobres e dar início a um projeto que colocaria o país no rumo da modernidade. Não é à toa que seu legado nos guia até hoje.”

Ciro Gomes, presidenciável do mesmo partido, também tributou Getúlio, chamando-o de “maior lídero político do século 20”

Lula e a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, lembraram da criação da Petrobras – Lula observou que “estão liquidando o legado” da companhia sem fazer menção à própria contribuição para isso.

Deputado federal pelo Novo, o mineiro Tiago Mitraud saiu do samba de uma nota só: “Há 67 anos, morria o ditador Getúlio Vargas, que fechou o Congresso, calou a imprensa e perseguiu opositores. Lamento as homenagens rendidas a ele pelos trabalhistas brasileiros. Quem diz defender a democracia não pode ter ditador de estimação.”

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