A duração interminável da pandemia – no Brasil, ano e meio e contando – fez com que muita gente perdesse o prumo de sua vida fit. Por conta disso, em Brasília surgiu uma nova onda (ainda não epidêmica) de malhação na cidade. Quem a protagoniza é o funcionalismo público, que acessa lugares para poucos.
São as academias montadas em órgãos públicos, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), no palácio do Planalto e adjacências, como o Senado Federal.
Elas foram construídas sob o pretexto de funcionalidade: ajudariam os policiais que fazem a segurança dos prédios a se manter em forma. Mas como foram feitas com dinheiro público, os servidores vinculados podem usar (sem pagar matrícula ou mensalidade).
Por isso, o número de usuários aumentou.
E virou moda: tanto que o novo prédio da Justiça Eleitoral no Acre também tem sua academia – o que, por lá, gerou revolta entre os servidores de outros poderes.
Mas, em Brasília, a coisa pegou geral.