Revista Poder

Morte de Tarcísio Meira, aos 85 anos, de Covid, é tributada na CPI da Covid; políticos e Mario Frias se manifestam

Senador Randolfe Rodrigues pede um minuto de silêncio; Alessandro Vieira relaciona morte do ator a falta de “seriedade” do governo federal no trato à doença

Tarcísio Meira || Créditos: André Giorgi / Revista PODER

Morto aos 85 anos em São Paulo em consequência da Covid-19 nesta quinta (12), Tarcísio Meira foi tributado pelos senadores da CPI da Covid-19.

Randolfe Rodrigues (Rede) pediu um minuto de silêncio em homenagem ao ator, talvez o mais famoso da história da TV brasileira. Os senadores postaram-se de pé e o fizeram.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) relacionou a morte do ator com a má gestão do governo federal no combate à doença. “O governo não teve responsabilidade e seriedade para isso.”

No Twitter, os políticos do campo progressista foram rápidos.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-SE), estrela da CPI da Covid, escreveu: “Que perda enorme a partida de Tarcísio Meira. Um ícone da dramaturgia q/ nos fez o Brasil rir, chorar e encantou a todos com sua arte. Mais uma vítima da Covid-19. Que Deus conforte a família e fãs.”

O senador Jean Paul (PT-BA) disse: “Uma perda irreparável para a cultura brasileira. Meus sentimentos a toda a família e minha torcida pela rápida recuperação de Glória Menezes. A pandemia não acabou.”

Rogério Carvalho (PT-SE), outro integrante da CPI: “O Brasil se despede de um dos maiores quadros da cultura e do teatro brasileiro. Um artista que marcou gerações. Solidariedade aos familiares da Tarcísio Meira, mais uma vítima de uma política criminosa deste governo, que apostou na disseminação do vírus, com a imunidade de rabanho.”

O vereador do Rio e ex-deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) lembrou, ainda, que a morte de Tarcísio ocorre um dia após a partida do também ator Paulo José, que sofria de Parkinson: “Paulo José num dia, Tarcísio Meira no outro, sem contar tantos outros grandes artistas que a Covid-19 levou embora. Perdas irreparáveis para a cultura brasileira. Minha solidariedade e meu afeto aos familiares, fãs e amigos”.

A ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) também foi às redes dizer que “o Brasil perde mais uma pessoa incrível para a Covid-19. Tarcísio Meira foi um artista brilhante que levou alegria para a casa de todos nós. Que sua família e amigos encontrem conforto neste momento tão difícil”.

Para o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) a morte do ator é uma “tristeza enorme”. “É tanto tempo acompanhando e admirando Tarcísio Meira que parece que algo dentro da gente foi arrancado com sua perda. Muito obrigado por tudo, Tarcísio, você segue vivo na história de cada um de nós e do nosso país. Descanse em paz.”

O eterno presidenciável  Ciro Gomes (PDT) elogiou a trajetória de Meira e Paulo José, dizendo tratarem-se de “dois grandes artistas que encantaram a todos nós com suas atuações no teatro, cinema e televisão”. Para o ex-governador do Ceará, “Paulo José e Tarcísio Meira deixam lindas obras e uma legião de fãs”.

Pelo campo da direita, o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), o mesmo que publicou fotos de desfile bélico chinês para elogiar o desfile tabajara da Marinha na terça (10), viu aproveitamento eleitoral da morte pela “esquerdalha”.

O secretário da cultura, o também ator Mario Frias, foi o primeiro representante do governo federal a se manifestar: “Um homem íntegro, correto, gentil e generoso. Na minha humilde opinião o maior ator brasileiro! Que Deus conforte os familiares.”

Sair da versão mobile