Revista Poder

Pressionado por acusações de assédio, governador de Nova York renuncia

Andrew Cuomo || Crédito: Reprodução/YouTube

Parecia mesmo uma questão de tempo. Abalado por acusações de assédio sexual de 11 mulheres que foram investigadas e coligidas pela procuradora Letitia James, o governador democrata de Nova York, Andrew Cuomo, renunciou ao cargo nesta terça (10).

Há cerca de uma semana o próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que achava que Cuomo “deveria renunciar”.

Ao oficializar a renúncia, Cuomo negou ter cometido crimes, mas aceitou tomar “total responsabilidade” por suas “tentativas malsucedidas de ser afetuoso”.

(Para melhor efeito, releia a frase acima com uma pausa dramática entre as palavras “ser” e “afetuoso”).

Quando a casa ainda não tinha caído completamente, Cuomo, que é irmão do experiente jornalista Chris Cuomo, hoje âncora da CNN, tentou se livrar do problema dizendo: “Quero que vocês saibam diretamente de mim que eu nunca toquei ninguém de maneira imprópria ou fiz movimentos sexuais inapropriados.”

Andrew é filho de Mario Cuomo, que também foi governador de Nova York.

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