Parecia mesmo uma questão de tempo. Abalado por acusações de assédio sexual de 11 mulheres que foram investigadas e coligidas pela procuradora Letitia James, o governador democrata de Nova York, Andrew Cuomo, renunciou ao cargo nesta terça (10).
Há cerca de uma semana o próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que achava que Cuomo “deveria renunciar”.
Ao oficializar a renúncia, Cuomo negou ter cometido crimes, mas aceitou tomar “total responsabilidade” por suas “tentativas malsucedidas de ser afetuoso”.
(Para melhor efeito, releia a frase acima com uma pausa dramática entre as palavras “ser” e “afetuoso”).
Quando a casa ainda não tinha caído completamente, Cuomo, que é irmão do experiente jornalista Chris Cuomo, hoje âncora da CNN, tentou se livrar do problema dizendo: “Quero que vocês saibam diretamente de mim que eu nunca toquei ninguém de maneira imprópria ou fiz movimentos sexuais inapropriados.”
Andrew é filho de Mario Cuomo, que também foi governador de Nova York.