Com a popularidade declinante, Jair Bolsonaro há tempos manifesta vontade de ter um programa de redistribuição de renda para chamar de seu, substituindo o Bolsa Família e tentando roubar de seu provável adversário de 2022, o ex-presidente Lula, a paternidade desse tipo de auxílio.
Nesta segunda (9), ele foi pessoalmente ao Congresso Nacional levar simbolicamente a Arthur Lira, presidente da Câmara, a medida provisória (MP) que institui o “Auxílio Brasil”.
Cálculos do ministério da Economia obtidos por PODER Online confirmam que a implementação custará ao menos R$ 18 milhões, mas o projeto deverá ser aprovado sem um valor fechado, que permita aumentar ou diminuir os beneficiários, do jeito que o vento levar. Bolsonaro quer o valor médio do auxílio fique em R$ 300, mas chegou também a ventilar o valor de R$ 400.
Participaram da incursão ao Legislativo, além do PR, os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), João Roma (Cidadania), que são egressos do parlamento, e os militares Luiz Eduardo Ramos (Secretaria Geral) e Augusto Heleno (GSI).