A casa está caindo para o governador de Nova York, Andrew Cuomo. Acusado de múltiplos assédios sexuais – que tiveram como vítimas pelo menos 11 mulheres –, ele teve de ouvir nesta terça (3) duas vozes potentes a pedir, pode-se dizer, sua cabeça.
Primeiro foi a procuradora-geral, Letitia James, que afirmou que Cuomo violou leis federais e estaduais ao se engajar em “toques não consensuais” e emitir “diversos comentários ofensivos”; depois foi o próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que, respondendo a uma pergunta específica em entrevista coletiva na Casa Branca, disse com sua habitual franqueza: “Acho que deve renunciar”.
Em declaração oficial, o governador disse: “Quero que vocês saibam diretamente de mim que eu nunca toquei ninguém de maneira imprópria ou fiz movimentos sexuais inapropriados”.