Foi dada a largada nas obras do Complexo Eólico Tucano na Bahia, projeto que integra a Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul, e a AES Brasil, uma das principais geradoras de energia renovável. A joint venture tem foco na geração de energia eólica, reforçando a estratégia da indústria química na busca de soluções energéticas sustentáveis para o seu negócio.
A parceria envolve a construção de um complexo com capacidade instalada de 155 MW médios, equivalentes a 78 MW médios de energia assegurada a P50, nos municípios baianos de Tucano, Biritinga e Araci. Além de oportunidade de investimento em fontes de energia limpa, este projeto representa o primeiro movimento efetivo da empresa para integração de suas operações com o elo anterior da sua cadeia produtiva, conferindo maior competitividade e sustentabilidade ao seu negócio.
Atualmente, energia elétrica é um dos insumos de maior peso dentro do processo produtivo de soda e cloro, utilizados em inúmeros segmentos da atividade econômica no país. “Consideramos este investimento estratégico, na medida em que ampliará nossa condição futura de competitividade, em um mercado marcado por competição local e global que demanda a busca contínua por eficiência. Queremos fortalecer nossas práticas produtivas aliadas à visão de sustentabilidade ponta a ponta”, explica o CEO da Unipar, Mauricio Russomanno.
Coordenado pela AES Brasil, o Complexo Eólico Tucano conta com a nova plataforma Siemens Gamesa 5.X, com aerogeradores de 115 metros de altura, com potência de até 6,2 MW, e rotor de 170 metros de diâmetro, a maior máquina “on shore” do Brasil, adequada às condições de vento local.
“Fomos pioneiros como grande consumidor do mercado livre de energia. Agora, seguimos firmes para fazer história, mais uma vez, tendo neste projeto de grande envergadura a nossa conexão com o futuro inexorável de nossa indústria, alicerçado pelo compromisso de geração de valor ao negócio e da atuação sustentável”, afirma Russomanno.
Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil, comemora: “O início das obras do Complexo Tucano é um passo importante da nossa estratégia de crescer em ativos eólicos. Nada melhor do que começar esse investimento tão relevante com uma parceria com a Unipar, um cliente estratégico da companhia. Estamos nos tornando sócios em função de um produto inovador no mercado”.
A obra cumpre o cronograma estimado de construção com conclusão prevista para o segundo semestre de 2022, contempla a fase da joint venture, com controle compartilhado com a Unipar, e a fase 2 do acordo de compra e venda de energia com a Anglo American, que juntas totalizam 322,4 MW de capacidade instalada – a Unipar firmou contrato de consumo de 60 MW médios com a JV, por um período de 20 anos, com o início da sua vigência previsto para 2023; a parcela de energia remanescente produzida será comercializada pela JV no mercado livre.