Representantes das polícias Civil e Militar do Distrito Federal foram até o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Anderson Torres, pedir ajuda para cuidar da Esplanada dos Ministérios.
O que eles querem é algo bem específico: a cooperação de efetivos da Polícia Legislativa, ao menos nos arredores do Congresso Nacional, onde raramente acontece algo incomum, mas o policiamento é fundamental.
Câmara e Senado têm quase 300 agentes de segurança exclusivos, com benefícios generosos e salário gordo (R$ 17 mil iniciais), além de privilégios como o recesso legislativo. Por isso, claro, as demais carreiras ficam com ciuminho…
Quando foram falar com Anderson Torres, os caras da segurança lembraram ao ministro que, antes de ele passar no concurso para delegado, foi motorista da Polícia Civil. E que, se colocasse a mão na consciência, poderia concordar com o pleito.
Problema: colocar a Polícia Legislativa na rua, fazendo o trabalho da PM, pode trazer uma enxurrada de processos de desvio de função para o Estado. A menos que isso seja incluído na reforma administrativa.
Será?