Revista Poder

Com expectativas baixas e burras cheias, PSL economiza para 2022

Partido quer voltar a ser visto como uma sigla de centro, longe dos radicalismos; realidade de 2018 é quimera para dirigentes, que preveem eleição de 50% dos atuais 55 deputados

Luciano Bivar || Crédito: Câmara dos Deputados

Depois do PT, o PSL, que elegeu Jair Bolsonaro, é a legenda que mais conta com parlamentares – são atualmente 55 deputados federais e dois senadores. Por essa razão, o partido colocou a mão numa gorda fatia do Fundo Partidário, R$ 57 milhões dos quase R$ 490 milhões distribuídos pelo fundo em 2021.

Cada parlamentar já mordeu cerca de R$ 1 milhão.

Ainda assim, sigla vem fazendo cortes na estrutura para economizar dinheiro. Diminuiu o escritório de apoio e, retirou assessores que eram considerados secundários, como articuladores políticos e produtores de conteúdo; a ideia é fazer caixa para as eleições de 2022.

Mesmo com esse, digamos, ascetismo, a liderança do partido trabalha com expectativas baixas, de eleger metade dos deputados de 2018.

Resta saber quem vai ser jogado ao mar.

A orientação do presidente Luciano Bivar (PE) é fazer o partido voltar às origens, quando, um dia, reza a lenda, o partido não era a dado a extremismos de direita.

Sair da versão mobile