Não é só em companhias aéreas estrangeiras que os fundos soberanos da Arábia Saudita investem, como se deu com a brasileira Ita.
O príncipe herdeiro do país, Mohammed Bin Salman, anunciou que deve fundar uma segunda companhia aérea estatal em sua tentativa de livrar a Arábia Saudita da dependência econômica total do petróleo, sendero aberto pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Catar.
Os investimentos na nova companhia também incluiriam a construção de um novo aeroporto em Riad, que se tornaria, na visão do príncipe, um hub internacional – algo padrão Dubai.
Os esforços aéreos se inscrevem no escopo de um projeto chamado Visão 2030, programa de reformas para amenizar o peso na economia árabe do petróleo, algo imperioso numa época em que a matriz energética dos carros deve mudar radicalmente do combustível fóssil para a eletricidade e outras matrizes limpas.
A Arábia quer carrear tráfego suficiente para torná-la o quinto maior país no quesito. Sua companhia estatal, a Saudi, hoje é a terceira do Golfo Pérsico, atrás da Emirates e da Qatar.