Revista Poder

Silas Malafaia

Silas Malafaia || Crédito: Marcos Corrêa/PR

Jair Bolsonaro fez nesta sexta (18), em Marabá, no Pará, mais uma de suas viagens rotineiras pelo interior do Brasil em que costuma inaugurar dois ou três quilômetros de estradas já inauguradas.

Hoje, a motivação foi entregar títulos de propriedade rural, no que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, presente ao evento, disse ser “a maior entrega dos últimos 20 anos”.

Curiosamente, entre os ministros, devidamente desmascarados, estava o pastor Silas Malafaia, que foi citado na CPI da Covid-19 pelo senador Flávio Bolsonaro como uma “pessoa com o qual o presidente se aconselha”.

01 propôs que a CPI do Senado convocasse Malafaia para depor, já que a CPI buscava os, digamos, mentores das teses de imunidade de rebanho e da eficácia da cloroquina, temas que se tornaram obsessões do presidente.

A estratégia era evidentemente diversionista e folclórica, para tumultuar a CPI, e não foi levada em conta.

Em Marabá, o pastor fez o que dele se espera. Num discurso curto, atacou os “verdadeiros genocidas”, sem citá-los nominalmente. Não precisava. “Eu quero declarar que corrupto, bandido, que saqueou esse país, não vão mais enganar o povo brasileiro”, disse. “Roubaram bilhões, esses são os verdadeiros genocidas.”

Por fim, disse a Bolsonaro que os “inimigos não vão prevalecer sobre você”.

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