As redes sociais, quem diria, são hoje instrumento indispensável no Congresso Nacional, principalmente na Câmara.
Parlamentares eleitos na onda antipolítica em 2018, exatamente pela força das redes sociais, defendem uma espécie de mandato digital, em que a democracia se torna, para eles, efetivamente participativa.
Deputados chegam a mudar de posição de acordo com o humor de seus seguidores.
Esse novo jeito de legislar, digamos, tem adeptos entusiasmados no principinho Luiz Philippe Orleans e Bragança (PSL-SP), em Carla Zambelli (PSL-SP), em Kim Kataguiri (DEM-SP), do MBL, em Shéridan (PSDB-RR) e no jovem Marcel Van Hattem (Novo-RS).
Luiz Philippe disse ter mudado votos ao menos uma vez após o clamor popular em seus questionamentos sobre matérias a serem analisadas. Shéridan, quatro. Kim, mais de cinco.
Assim, cresce cada vez mais o número de assessores da Câmara cuja função é alimentar as redes dos deputados federais.