Revista Poder

Ocultação de marcas faz da Copa América case negativo de engajamento

Depois que patrocinadores como Ambev, Diageo e Mastercard decidiram retirar sua exposição no torneio, é a vez da seleção do Chile ocultar o logotipo da Nike, por litígio contratual

Crédito: Reprodução/La Roja

A Copa América está sendo pródiga em mostrar um novo momento do engajamento das marcas. Talvez ela sirva, futuramente, como estudo de caso.

A decisão súbita de o Brasil acolher o torneio, recusado pelos promotores originais, Argentina e Colômbia, minados pela crise da Covid-19 e, no caso da Colômbia, por conflitos civis, causou espécie entre alguns patrocinadores, que viram sentido nas críticas ao torneio no Brasil e concordaram que o Brasil vive um péssimo momento da pandemia de Covid-19.

Assim, decidiram tirar sua exposição do torneio patrocinadores pesadíssimos e tradicionais da Copa América como Mastercard, Ambev e Diageo.

E nesta sexta (18), durante o jogo entre Chile e Bolívia, às 18h, a seleção chilena anuncia que irá esconder o logotipo da Nike, que fornece o material esportivo para a delegação, por conta de um litígio contratual. A seleção fala num calote da transnacional da ordem de  US$ 4,2 milhões.

A Copa América ocorre em quatro cidades do Brasil, by the way.

Para quem não se lembra, Jair Bolsonaro e o governo federal, sem dar trela para as reclamações do legislativo e de entidades civis, matou no peito o campeonato a poucos dias de seu início.

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