A pressão das farmacêuticas sobre os funcionários dos ministérios da Saúde e Economia tem incomodado o Planalto, que, à sua maneira, quer editar seu milionésimo decreto para tentar debelar o lobby.
Apesar de viver brandindo o direito de ir e vir, os comandados de Bolsonaro querem eliminar o direito dos lobistas de irem e virem a restaurantes – e lá pressionarem os funcionários.
Em breve, quando os caras das “relações institucionais” quiserem esses encontrinhos, terão de entrar no site e preencher algumas informações, como quem representa, o assunto que vai tratar e o que quer modificar.
“Artigo 5, alguém poderá lembrar.”
As reuniões extra-agenda e fora do horário de expediente também terão de ser divulgadas oficialmente, num prazo de 72 horas, e, se não houver atualização, poderá haver sanção.
O estopim para tanta burocracia foi, segundo um dos envolvidos no planejamento da legislação, foram as reuniões entre o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, e a gigante farmacêutica Pfizer.
Então tá.