Revista Poder

Destino de diplomatas fora do Brasil segue incerto sob Carlos França

Novo titular do Itamaraty mantém incertezas sobre rumos de funcionários lotados no exterior; plano de mudança para outros países não tem detalhamento

Carlos França || Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Saiu, com algum atraso, o plano de remoção dos diplomatas brasileiros que atuam no exterior. O documento ainda está capenga, falta o ministério das Relações Exteriores (MRE) publicar a portaria explicando formalmente seus desdobramentos.

Ou seja: o plano não resolve nada e pode ainda trazer um gasto inesperado aos cofres do MRE. Sabe-se que um diplomata brasileiro pode ficar até dez anos no exterior servindo o país em missões que duram, normalmente, entre dois e três anos. É fundamental, portanto, alguma previsibilidade.

Como o período das missões está acabando em muitos lugares pelo mundo, os diplomatas, oficiais e assistentes de chancelaria não sabem ainda se devem precisam renovar seus contratos de aluguel ou começar a queimar as burras da União com diárias de hotel.

A demanda chegou ao ministro Carlos França, que prometeu uma solução rápida e e disse que as remoções vão atrasar, mas só um pouquinho – dois meses, se tanto.

 

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