Uma sutil movimentação começa a se desenhar no setor farmacêutico. E o varejo não está nada feliz, já que o assunto é a possibilidade de as indústrias desenvolveram seu próprio e-commerce, passando por cima das farmácias e vendendo direto ao consumidor.
A ideia não partiu exatamente de players industriais, mas de desenvolvedores de tecnologia, de startups.
Isso tem várias implicações, como a necessidade de uma regulamentação específica, e, portanto, a aprovação de um código pelo Congresso Nacional.
Outro desafio é conseguir enquadrar os remédios para o tratamento de câncer e outros que são considerados de alto custo.
De olho nas oportunidades abertas pela pandemia, marcas como Pfizer e Roche já foram procuradas.
O varejo farmacêutico, que vem se consolidando cada vez mais, e fatura em alguns casos tanto quanto os demais grupos varejistas, não vai, é certo, ficar fazendo cara de paisagem.