Praticamente rompido com os integrantes do Novo que efetivamente têm mandatos importantes, como a pequena bancada na Câmara dos Deputados, o ex-presidente do partido, João Amoêdo, anunciou na terça-feira (1º) sua pré-candidatura às eleições presidenciais de 2022.
Falando com o conhecimento de quem já esteve no páreo, em 2018, Amoêdo disse que tem pela frente “uma caminhada extremamente desafiadora” – especialmente agora em que não é mais unanimidade no partido. Colegas o veem viável para cargos majoritários, mas não exatamente o de presidente da República.
O grande lance é que o Novo não tem mais aquela relevância que conquistou em 2018, nas eleições, e em 2019, no começo do mandato. O charme acabou.
Formalmente, os correligionários de Amoêdo mantêm tom ameno e defendem o crescimento da legenda. Em entrevista a PODER Online, o deputado Tiago Mitraud (MG) disse que o “Novo vai contra o senso comum e deve ser valorizado.”
A ideia é apresentar João Amoêdo como o tal do candidato “nem nem”: nem Lula, nem Bolsonaro. Uma vaga que está sendo cobiçada por todos os demais interessados no Planalto.