Revista Poder

Amoêdo aceita enfrentar segunda eleição presidencial na condição de “nem nem”

Com divergências em relação aos deputados federais do partido, fundador do Novo busca disputar eleições de 2022 em condição de equidistância entre Bolsonaro e Lula

João Amoêdo || Créditos: Marcos Corrêa/PR

Praticamente rompido com os integrantes do Novo que efetivamente têm mandatos importantes, como a pequena bancada na Câmara dos Deputados, o ex-presidente do partido, João Amoêdo, anunciou na terça-feira (1º) sua pré-candidatura às eleições presidenciais de 2022.

Falando com o conhecimento de quem já esteve no páreo, em 2018, Amoêdo disse que tem pela frente “uma caminhada extremamente desafiadora” – especialmente agora em que não é mais unanimidade no partido. Colegas o veem viável para cargos majoritários, mas não exatamente o de presidente da República.

O grande lance é que o Novo não tem mais aquela relevância que conquistou em 2018, nas eleições, e em 2019, no começo do mandato. O charme acabou.

Formalmente, os correligionários de Amoêdo mantêm tom ameno e defendem o crescimento da legenda. Em entrevista a PODER Online, o deputado Tiago Mitraud (MG) disse que o “Novo vai contra o senso comum e deve ser valorizado.”

A ideia é apresentar João Amoêdo como o tal do candidato “nem nem”: nem Lula, nem Bolsonaro. Uma vaga que está sendo cobiçada por todos os demais interessados no Planalto.

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