Revista Poder

Ministras de Bolsonaro atualizam suas pretensões para 2022

Flávia Arruda busca apoio de Ibaneis Rocha para sucedê-lo no governo do DF, mas recepção é fria; Tereza Cristina já começa a se ver senadora e Damares faz mistério

Flávia Arruda, Tereza Cristina e Damares Alves || Créditos: Agência Brasil/Agência Senado

Dos assentos privilegiados que ocupam na Esplanada dos Ministérios, as ministras Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Tereza Cristina (Agricultura) viram sua força política crescer. O nome de ambas sem dúvida cresceu desde que se elegeram como deputadas federais, em 2018. São bem mais conhecidas agora.

Mas não o suficiente para disputarem o governo de seus estados.

Tereza Cristina, que sonha com a gestão do Mato Grosso do Sul, disse a aliados nesta semana que “talvez seja o caso de disputar uma vaga para o Senado Federal”. É que, como senadora, ela teria oito anos para aproveitar o mandato no DF e, em caso de reeleição de Bolsonaro, uma possível manutenção de seu posto à frente da Agricultura.

Flávia Arruda, que, semana passada, foi tomar a benção de Ibaneis Rocha, governador do DF, saiu de lá com a impressão de que não terá o apoio que foi buscar para seu pleito ao Buriti. Ibaneis fez alguns telefonemas e, a quem acompanhava, disse que Flávia “vai dar uma bela senadora em 2022”, sinalizando que ele mesmo pretende concorrer a um segundo termo em 2022.

Das ministras de Bolsonaro, apenas Damares Alves (Mulher e Direitos Humanos) não ainda se declarou candidata. Mas existe a possibilidade de que ela seja candidata a deputada federal – seria sua primeira eleição.

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