Revista Poder

Em vídeo, governo tenta se defender de pouco caso com Pfizer

Nas cordas na CPI da Covid com revelação de que demorou dois meses para dar resposta a oferta de vacinas, governo busca reação

Carlos Murillo || Crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Depois de uma semana trágica na CPI da Covid, ficou patente que o governo demorou pelo menos dois meses para dar uma resposta à oferta da Pfizer por vacinas. Tanto o ex-chefe da Secom, Fabio Wajngarten, como o representante da farmacêutica, Carlos Murillo, confirmaram em suas oitivas o pouco caso governamental.

O contra-ataque vem agora. A Secom busca explicar, por meio de um vídeo, o que supõe ser o passo-a-passo da negociação com a Pfizer para rebater esse desprezo que teve custo em vidas.

A peça vai martelar o que os senadores governistas da CPI tentaram explorar: a data de registro do imunizante na Anvisa e a complexidade jurídica do contrato.

O que importa, na visão do governo, é que agora há 100 milhões de doses dessa vacina já contratadas e outros 100 milhões a caminho.

Integrantes da CPI da Covid questionados por PODER Online disseram que a história não cola, porque a vacina do consórcio Oxford/AstraZeneca teve o acordo de compra fechado antes de sua aprovação pela Anvisa.

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