Com menos de dois meses na secretaria de Governo, a ministra Flávia Arruda talvez não tenha vida longa no cargo, especulam fontes próximas da deputada licenciada brasiliense.
É que Flávia ainda está perdida nos compromissos, dando prioridade aos “pequenos”, como prefeitos e vereadores, sem engajar com os figurões que poderiam acelerar soluções para o governo federal, como crises envolvendo o Orçamento.
Uma das autoridades mais proeminentes com que se encontrou foi a ministra Damares Alves, da Mulher e dos Direitos Humanos, que a recebeu na Esplanada dos Ministérios nesta terça (11).
Flávia Arruda foi a presidente da comissão do Orçamento de 2021 – que definiu a peça com atraso e meio no improviso. E ela tem sido atacada agora por colegas sobre seu desempenho nisso.
Integrantes do palácio do Planalto sentem falta, por exemplo, de uma postura mais combativa da ministra sobre o chamado “tratoraço”, um orçamento secreto, de R$ 3 bilhões, segundo revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, e que serviria para atendimento de demandas paroquiais de deputados e senadores em suas bases – boa parte dessas demandas seriam tratores, daí o apelido.
O bolsonarismo raiz ficou de mal da secretária. Ela não saiu em defesa enfática do governo.