Com a CPI da Covid no cangote, o governo federal propôs solenidade nesta terça-feira (11) chamando atenção para a liberação de recursos para atenção primária à Saúde no enfrentamento da Covid-19.
Tirando a possível aglomeração, a festinha vai contra cláusulas pétreas de Jair Bolsonaro sobre a Covid. Em vez de tratamento precoce e kit cloroquina, vacina; há também verba para aparelhos hospitalares, num desembolso anunciado de R$ 909 mi.
O foco é em idosos, crianças, gestante e indígenas.
A explicação para a solenidade poderia ser algo na linha faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço, mas a solenidade precede a oitiva do ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, na CPI da Covid.
Wajngarten, como se sabe, já saiu atirando, e contou à revista Veja que o ex-ministro Eduardo Pazuello (Saúde) foi incompetente ao demorar uma data para fechar negócio com a Pfizer, atrasando o Plano Nacional de Imunização.
O ex-secretário diz ter uma carta da Pfizer que pode salvar sua pele (e a de Jair Bolsonaro). Pode sobrar para o general da quarentena.