Existe um país em que militares acreditam que uma intervenção (militar) é necessária – e urgente. Isso porque esse mesmo país está às vésperas de uma “guerra civil”.
Não se sabe se foi o “pessoal” que fez a “sinalização” aos militares, mas o clima parece estar quente. Ou não, já que esse país é a França, e o Ocidente – Estados Unidos, Reino Unido e a vizinha Alemanha incluídos – não parece nem um pouco preocupado.
O novo inimigo vermelho do pessoal francês é o suspeito de sempre: o islamismo, e as ameaças são razoavelmente cultas, já que chegam por intermédio de cartas.
A primeira no fim de em abril, assinada por mil servidores da ativa e 20 generais retirados; a mais recente teve apoio 163 mil concidadãos. O destinatário é o presidente francês, mas Emmanuel Macron não se deu ao trabalho de respondê-las. Coube ao ministro do Interior, Gerald Darmanin, dizer que falta “coragem” àqueles que redigem os documentos.