De volta ao centro do poder, a senadora Kátia Abreu (PP-TO) conseguiu reunir o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI bafo da Covid, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Em casa, serviu drinques e belisquetes nesta semana para falar também de amenidades. É sua especialidade. A senadora consegue saber de tudo o que se passa a sua volta nesses jantares, que chegaram a ser semanais quando ela era ministra da Agricultura de Dilma Rousseff (PT).
Pelo momento delicado do Brasil e o aumento nas mortes por Covid-19, os rendez-vous da Kátia diminuíram. E, quando ocorrem, têm bem menos gente.
Nesse último, Renan e Lira chegaram a falar a palavra proibida que começa com “I”. Mas tá tudo ok, como diria o próprio presidente Bolsonaro. Quem esteve lá saiu com a impressão de que Lira, dono da chave que abre a gaveta dos até aqui 116 pedidos – e contando –, não vai fazer qualquer esforço no sentido de usar o que ele mesmo chamou um dia de “remédio amargo”.