Quantas vezes você já leu a seguinte frase: “reforma tributária: agora, vai!”?
Pois é.
Os sinais na Esplanada são de otimismo, mas as coisas seguem indefinidas em relação ao texto de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária desde julho de 2019, na já longínqua gestão Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Seu sucessor na presidência da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), disse que receberá o relatório na próxima segunda (3), mas Aguinaldo agora sinaliza não estar, dois anos após o início dos trabalhos, pronto para entregar o parecer.
Segundo informou a PODER Online, a dúvida é se o material deve seguir em texto único para ser fatiado ou se a melhor estratégia é protocolar propostas já separadas.
As conversas continuam atrasando a análise da reforma, pois, apesar dos esforços de Lira, não existe boa vontade entre os parlamentares sobre o tema.
Muitos acreditam que colocar a reforma para tramitar é forçação de barra, a exemplo da reforma administrativa, cuja sequência de audiências públicas pode ter comprometido a conclusão do projeto.
Bancadas têm sido procuradas por Lira, que pretende medir a adesão dos colegas ao que for proposto. Ouvido por PODER Online, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse que “vai rolar”.
Agora, vai.