A contar pela agenda da ministra Flávia Arruda (Secretaria de Governo) nos últimos dias, o Planalto está mesmo dedicado a tentar quebrar resistências no Congresso.
Dia desses, Flávia recebeu a deputada Tábata Amaral (PDT-SP), para uma conversa franca em seu gabinete. Falou-se de tudo, especialmente sobre a educação, uma das áreas em que o governo federal tem pouco – ou nada – para mostrar. Tábata é crítica ferrenha da gestão Bolsonaro.
Para esta semana, foram convidados deputados e senadores do PSB e PCdoB, além dos integrantes do Centrão, a agremiação adesista suprapartidária da qual a própria ministra faz como deputada licenciada.
A missão de Flávia Arruda na Secretaria de Governo era justamente preencher a lacuna do antecessor, o ministro Luiz Eduardo Ramos, que hoje está na Casa Civil, com notória dificuldade para se entender com a dinâmica parlamentar.
Ramos conseguiu desagradar a membros do Congresso, incluída a base do governo, que reclamavam direto ao PR sobre a dificuldade de viabilizar emendas parlamentares.
Flávia Arruda tomou para si a missão de abrir diálogo.