Revista Poder

Sonhar não custa, e Rodrigo Pacheco entra na bolsa de apostas por 2022

Voar, voar, subir, subir. Como na música de Biafra, o Planalto pode ser o limite para o presidente do Senado; para o Centrão, até uma composição com Bolsonaro é viável

Rodrigo Pacheco || Crédito:Pedro França/Agência Senado

Para testar a viabilidade de possíveis candidaturas no ano que vem, caciques do Centrão têm testado nomes para ver o tamanho de sua força na formação dos palanques para 2022. A depender de quem assumir a vaga, existe a possibilidade de uma parceria – ou não – com Jair Bolsonaro.

No auge da carreira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), é uma das apostas para a presidência da República. Antes mesmo de assumir a cadeira, o governo previa que o senador ganharia estofo político ao conduzir a Casa.

VEJA ENTREVISTA DADA POR RODRIGO PACHECO À PODER

Sua votação, em 1º de fevereiro, que uniu do PT ao bolsonarismo, já havia demonstrado força inusual.

Há no Congresso entusiastas de uma aproximação nível unha-carne entre Pacheco e Jair Bolsonaro, mas o temperamento conspiratório do presida podem vir a fazer mal a quem lhe fizer sombra.

Um nome que o centro, mas não exatamente o Centrão, passou a insuflar para 2022 é o do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), defendido hoje em entrevista para o jornal O Globo pelo jovem presidente do PSDB, Bruno Araújo.

Difícil é imaginar que Tasso se junte a Bolsonaro em 2022.

Um teaser da entrevista de Pacheco a PODER:

 

“A minha candidatura foi uma candidatura dos senadores e agregou vários partidos. Sou de um partido político, portanto, a minha candidatura se originou também de uma indicação do Democratas. Houve uma manifestação de simpatia por parte do presidente à minha candidatura, algo que eu recebi com honra. Com a minha eleição, mantenho uma relação de respeito e de diálogo para poder solucionar os problemas do país, mas sempre garantindo independência do Senado para a tomada de decisões livres, autônomas e com bastante respeito.”

Sair da versão mobile