Buscando se colocar como a velha opção confiável de centro, o PSDB lançou nota nas redes sociais nesta quinta-feira (15) dizendo que “o Brasil pode ter a chance de, democraticamente, se livrar do lulismo e do bolsonarismo em 2022, basta votar diferente”.
A campanha, claro está, já começou.
Sigla historicamente inimiga do PT, ainda que para alguns cientistas políticos próxima ideologicamente do partido de Lula, o PSDB não dá o braço a torcer, mesmo com seus principais nomes, os governadores de São Paulo e Rio Grande do Sul, João Doria e Eduardo Leite, respectivamente, tendo se posicionado – voluntariamente ou não – como inimigos figadais de Jair Bolsonaro.
De olho na movimentação do ex-presidente, que ontem recebeu do plenário do STF a confirmação de que o juízo de Curitiba era incompetente para julgá-lo nos processos que o fizeram ficha-suja em 2018, o PSDB quer ir desde logo molhando a pedra para enfraquecê-la.
Por mais que Lula acene com uma composição – não propriamente aquela sonhada por Ciro Gomes, à Cristina Kirchner –, o sapo barbudo é candidatíssimo.