Revista Poder

Luiza Trajano quer que o Brasil – e os homens – saiam do diagnóstico e trabalhem pela solução

Em live com Joyce Pascowitch, empresária vê planejamento estratégico, imersão da sociedade civil nas políticas públicas e vacinação como desafios prementes para o país avançar

Luiza Helena Trajano || Crédito: Reprodução Facebook Pessoal

A empresária Luiza Trajano esteve nesta sexta-feira (16) em live com Joyce Pascowitch, publisher de PODER Online. Por 1 hora, ela falou sobre a força feminina, maternidade, políticas públicas, planejamento estratégico, o movimento Unidos pela Vacina, candidatura presidencial e intuição, entre vários outros temas.

“A sociedade civil organizada, pública e privada, vai mudar o mundo”, disse, num recado a quem espera vê-la compondo chapa na eleição presidencial de 2022.

Para a empresária, a frase indica que sua própria atuação, pelo menos por enquanto, é mais efetiva para o Brasil fora do estamento oficial. Ela se diz ser pessoa de ação, de solução, e vê os homens muito focados em “diagnóstico”. “O problema a gente sabe. [digo:] O que é que nós vamos fazer? É muito diagnóstico.”

Luiza diz que “nenhum país vai para a frente se não tiver planejamento”, citando com encantamento ter visto, no Japão, em 2015, numa viagem em companhia de Chieko Aoki, um programa de metas de médio e longo prazo a serem perseguidas em diversos setores – com a sociedade também assumindo a responsabilidade pela cobrança e consecução desses objetivos.

Ela trouxe para o Brasil esse pacote de metas, juntou também outras de Singapura, e pretende trabalhar com um grupo a partir desse modelo para estruturar um próprio, autóctone, para o Brasil, em áreas chave como habitação, emprego e educação.

Para ela, “uma das coisas na vida para dar certo é ter foco”, e seu foco no momento é o movimento Unidos pela Vacina, que contribui com os entes federativos do Brasil e quer vacinar 70% da população até setembro.

Ela cita com orgulho pesquisa feita com todos os mais de 5500 municípios do Brasil. Recebeu respostas de todos eles, exceto um, paulista. Elas ajudaram a desenhar um quadro de carências e necessidades. A partir disso, o Unidos começa agora a estruturar um sistema de ajuda que entra em contato com cada um dos responsáveis pela vacinação nas cidades e efetivamente tenta dar resposta para a seguinte pergunta: “O que você precisa?”

Dizendo que “a gestão hoje é orgânica” e a mulher foi preparada para esse modelo, ela lembra que é preciso unir as forças feminina e masculina. “Aí ninguém pode.”

“Quem te irrita, te domina, é preciso lutar junto, sem ranço. Mas acho que os homens têm de sair do diagnóstico, a gente tem de botar solução neste país.”

 

 

 

 

 

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