Os sucessivos revezes da economia brasileira, as baixas no ministério da Economiazinha e as interferências do presidente Bolsonaro em empresas mistas do porte da Petrobras têm mantido as especulações sobre a queda de Paulinho Guedes no modo “on”.
Para muita gente, a sobrevivência do Ipiranga se encaixa no comentário de Eduardo Bolsonaro sobre a ação de força sobre o processo institucional: a questão não é se, mas quando. O ministro, contudo, disse que só sai amarrado – algo do tipo.
Uma série de indicadores abriram a semana atestando o baixo-astral do momento. Houve aumento do risco-país segundo a medição de Credit Swap Default em 60%; além disso, Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobrás, as grandes companhias mistas em que o governo é controlador, perderem perto de R$ 100 bi de valor de mercado.
Mas o superministeriozinho segue funcionando.
PODER Online conversou com integrantes do gabinete de Paulo Guedes, que afirmaram categoricamente que “não há planos de mudanças imediatas no cargo”.
Guedes também tranquilizou ministros de Estado na semana passada. Um deles afirmou a PODER Online que o panorama é otimista, apesar dos pesares. “Céu de brigadeiro”, disse um inquilino da Esplanada.
Se vier a reforma administrativa, a rapaziada já vai sair celebrando.