O escritor norte-americano Jonathan Franzen criou para seu aclamado romance Liberdade um protagonista que é um advogado ambientalista democrata que trocou o carro pelo pedal por convicções férreas. Mas Walter Berglund fica cabreiro com as hélices gigantescas que captam o vento para a produção de energia eólica.
Franzen, o autor, que também é ornitólogo, talvez tenha exportado para seu personagem o mesmo desconforto que sente ao ver torres eólicas dominarem a paisagem, ameaçando as aves migratórias que precisam então encontrar outro caminhos para sobreviver.
Uma boa notícia para o escritor. A nova geração de turbinas, que têm pás maiores, não aumentam as mortes de aves e morcegos. Ao menos é que demonstra estudo do United States Geological Survey, birô de ciência governamental mantido pelo Departamento de Interior dos Estados Unidos.