Revista Poder

Cotado pelo PSL ao Itamaraty, príncipe Luiz Philippe fica a ver navios

Apoiado pelo presidente da sigla, Luciano Bivar, deputado federal e descendente da monarquia portuguesa poderia ser opção para o MRE, caso não houvesse o Centrão – e o serviço diplomático

Luiz Philippe de Orleans e Bragança || Crédito: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O PSL tentou, mas não conseguiu emplacar o deputado-príncipe Luiz Philippe Orleans e Bragança (SP) no ministério das Relações Exteriores.

Criado na Europa, fluente em várias línguas, o parlamentar descende da família real portuguesa. Mas caso houvesse monarquia no país, ele não teria lugar na sucessão, como já declarou algumas vezes.

O problema de indicar Luiz Philippe, para alguns, seria a suposição do fortalecimento das elites brasileiras, tudo o que o governo quer evitar.

Em nome do príncipe, o presidente do partido, Luciano Bivar (PE), tentou a sorte falando com Bolsonaro para que o considerasse uma opção para o lugar de Ernesto Araújo, mas não colou.

Bivar desligou o telefone irritado com o PR, afirmando que “tudo agora é para o Centrão”.

Alguém tinha dúvidas?

Com a saída de Ernesto Araújo, assume, como se sabe, o Carlos Alberto Franco França. Ligado ao cerimonial do Itamaraty,  seu último posto foi de ministro-conselheiro do Brasil em La Paz, na Bolívia.

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