Depois da confusão que Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) causou com a China, publicando mensagens de ódio contra o principal comprador das commodities brasileiras, agora o parlamentar atrapalha a relação do país com o Irã.
Ao pedir uma moção de repúdio ao Hezbollah na Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Câmara Federal, da qual era presidente em 2019-2020, o filho 03 citou o Irã como financiador do grupo, tido como terrorista.
Para embasar sua opinião, citou “pesquisa da Fundação para a Defesa das Democracias, com sede em Washington, DC.”
A pesquisa não é, digamos, verídica, mas isso nem sempre é necessário na nova rotina de Brasília.
O deputado Fausto Pinato (PP-SP), que cresceu no parlamento desde a assunção de Arthur Lira (PP-AL), entrou no meio da briga para acalmar os diplomatas iranianos.
“Não se pode permitir que o deputado continue adotando este tom. Ele precisa ser mais amens em suas declarações. E não é o único da família”, disse a PODER Online nesta quinta-feira (25).
Em 2019, Eduardo foi lançado pelo próprio pai a candidato a embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Imagina a treta?